.
.
Senhor,
Invadiram o meu lar,
Que covardia!
Senti meu lar como um jardim ao relento
Sem sol,
Sem lua,
Sem rosa!
Roubaram-me a última lua,
O último sol,
A última rosa do meu jardim...
Desesperada,
Catei as pétalas da rosa pisada,
Unindo uma a uma as pétalas, tentando refazer a rosa...
Nesses momentos sempre esquecemos que temos sementes guardadas...
Às vezes, sinto-me como uma simples murada que mais cerca o jardim do que o proteje. Mas sempre vou estar ali, mesmo aparetemente frágil, vou estar! Sou como os cães velhos que nem latem nem mordem mas rosnam defendendo o lar dos que eles amam!
.
Marluce Freire Nascasbez
Nenhum comentário:
Postar um comentário