Das prisões
Enclausura-se o homem
Em suas incalculáveis prisões
Construídas por ele mesmo!
Preso em cárcere
De seu próprio cunho
Terce-se uma camisa de força
Que o abraça impiedosamente...
Alimentado por ele
Seus próprios inimigos carnífices
Nutrem-se de suas fraquezas,
Proliferam seus algozes
E crescem com mimosas pompas
Todos seus inimigos por vós mesmos amanhado,
Para devorá-lo!
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Marluce Freire Nascasbez
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