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Em minha gaveta
Há botões que nunca desabrocham...
Linhas inimagináveis!
Agulha(da)s que ferida... feri
Fitas também, que envolveram presentes... já passados!
Alfinetes que me apontam a direção...
Zíper que às vezes aberto, muitas vezes, fechado...
Uma fita métrica bem surrada, com ela vou aprendendo a dimensão das coisas... das pessoas...
Tenho uma gaveta cheinha, uma porção de coisas...
Coisas que na faxina, para limpar a gaveta, esvaziá-la, para preenchê-la,
Há sempre
Uma teia desfeita,
E uma aranha morta!
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Marluce Freire Nascasbez
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Publicado no Recanto das Letras em 26/11/2009
Código do texto: T1946288
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Belíssimos poemas. Belíssimo blog. Que em 2010 continuemos cada vez mais contemplados pela inspiração poética.
ResponderExcluirObrigado pela visita ao nosso Emaranhado. Volte sempre.
Bjs!!!