.
.
.
.
.
.
Há uma menina que me persegue,
Que me olha entre barreiras...
Sei que ela sempre vai estar ali junto de mim,
(Nunca vai crescer...)
Quase nunca a encaro,
Mas nunca a ignoro!
E olhá-la nos olhos,
Ofusca-me a vista,
.
.
.
.
Doe-me o âmago...
.
.
...magoa-me a cicatriz...
.
.
.
...arrebenta-me novas feridas...
.
.
.
...magoa-me a cicatriz...
.
.
.
...arrebenta-me novas feridas...
.
.
.
.
Para ela todo o mimo é pouco,
Pois ela é uma menina que sofreu,
Abandonei-a na estrada da vida,
Ela é órfão de meu amor,
Essa menina sou eu!
Que me persegue,
Que me olha entre barreiras,
Que não consigo olhá-la nos olhos sem estraçalhar-me por dentro!
.
.
.
.
.
( DEDICO A UMA VÍTIMA "DA VIOLÊNCIA QUE CONDENA O HOMEM A CÁRCERES ETERNOS"! / ELA FOI MINHA INSPIRAÇÃO PARA ESSE POEMA _ DEPOIMENTO!).
( Vítima da violência familiar )
.
Marluce Freire Nascasbez
.
.
Marluce Freire Nascasbez
.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário