Quando escrevo sinto a vida asfixiando a morte!



Marluce Freire Nascasbez


Charme? Caráter? Fosse o que fosse, ela tinha isso.


Virginia Woolf




segunda-feira, 28 de junho de 2010

O bailar das folhas secas...


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As folhas secas,

Esvoaçadas pelo vento,

Formam no ar

Um bailar de vidas findas

Que se sacodem saciadas

Por terem cumprido suas missões de sombra...



E em êxtase,

De vida em mutação

Bailam ao vento,

As folhas secas!

Desvencilhando-se do que foram,

Suspirando o que serão!



Talvez as folhas secas retomarão suas vidas em um coração!



Coração,

Que certamente,

Antes de ser folha

Já foi outra coisa também!?...

Assim as folhas secas continuarão o bailado

Da vida,

Pulsando dentro do peito de alguém...





Marluce Freire Nascasbez


Postado no OVERMUNDO em 19/07/2007
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sexta-feira, 25 de junho de 2010

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Meus versos




Nos meus versos

Ponho os meus reversos

Sem revessos,

Neles, meus versos abstrusos,

Onde moro sozinha, numa vida díspar!

Mas no meu anverso, sempre escondo

Um verso!

(Em camisa de força...)



Marluce Freire Nascasbez
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quinta-feira, 24 de junho de 2010



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Sou meio doce, meio amarga!




Na essência sou sempre doce,


O amargo é superficial,


É artimanha para afugentar os “mosquitos”...







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Marluce Freire Nascasbez
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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Efêmero

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Imagem pesquisa do gloogle
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Quando eu não voltar mais




Morrerão meus passos

Nos lugares nos quais passei!?

E sofrerão de tristeza os que me esperavam passar...







Calará minha voz,

O silêncio frio de quem ficou à minha espera,

E soluçará a saudade no peito de alguém!









E o “pó”?

O vento irá despedaçá-lo no vácuo,



Distribuindo-me dentro de cada verso que escrevi,





Mas morrerei em tudo que vivi

E não consegui fazê-lo verso!



Marluce Freire Nascasbez
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sábado, 12 de junho de 2010

terça-feira, 8 de junho de 2010

Outono

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Escrevi um poema
Na folha que caiu da árvore no outono
Mas não o li!
O vento soprou-o,
Sacudiu o pó,
Levou o poema
Que havia nele!
(E o que vivi no outono...)


E o pó o vento sobrou no meu olho
E fez-me chorar,
Querendo ficar com o outono dentro dele,
Pois ele saiba que eu queria esquecer o poema
E enterrar a folha para morrer o outono...


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Marluce Freire Nascasbez
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Sou como as letras miúdas, só me enxerga bem, quem me ver de perto!
              
                 ( Não me deixo enxergar para quem me olha de longe... )


                              


                                Marluce Freire Nascasbez
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domingo, 6 de junho de 2010

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Obrigada pelas visitas!
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Meu blog é uma janela de mim, que mantenho-a aberta, para arrejar a alma...
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...para eu saber do mundo e o mundo saber de mim...
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Marluce Freire Nascasbez



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