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Quando o sol nunca se põe...
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O sertanejo anda solitário pelo sertão,
Põe seus olhos no sol
Que deposita seus raios melancólicos
Que deposita seus raios melancólicos
No mato despido!
Entre o mato a seca brava castiga o sertão...
Seguido pelo eco de seus passos
Que são esmagados pelo vazio:
Um riacho sem água,
Uma árvore nua,
Um pássaro calado,
Um fruto morto,
Uma semente em pó, falecida sob o chão...
Um coração calejado, mas pulsa!
(Enigma da lei da subsistência)
Um coração calejado, mas pulsa!
(Enigma da lei da subsistência)
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Entre o mato despido
O sol nunca se põe,
Cansado de amarelar as folhas da história
Das secas do meu sertão!
Marluce Freire Nascasbez
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Foto: Elisangela Medeiros
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Foto: Elisangela Medeiros
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