Quando escrevo sinto a vida asfixiando a morte!



Marluce Freire Nascasbez


Charme? Caráter? Fosse o que fosse, ela tinha isso.


Virginia Woolf




segunda-feira, 19 de abril de 2010

Há sempre um poeta





Há sempre um poeta
Com uma palavra solta do coração
Caída na folha de um papel...
.


Há sempre um poeta
Com uma palavra
Escorrendo pelo canto do olho...
.


Há sempre um poeta
Com uma palavra embargando a voz
Guardando,
Sufocando dentro do peito:
.


Um des(amor),


.

Um des(espero),

.
Uma lou(cura),

Uma saudade,
.

Uma dor,

.

Uma flor,

.

Um beija-flor,
.

Um lenço,


.

Um dia de in(certeza)s...
.

Um dia por vir...
.

Um aceno de cumprimento...  ...de adeus...
.





Há sempre um poeta


Que se enverga,

Encolhe-se,

Agiganta-se,

E sai do “bronze”!
.


E escreve de suas dores múltiplas,
Um poema!



.

Marluce Freire Nascasbez
.

Nenhum comentário:

Postar um comentário