Quando escrevo sinto a vida asfixiando a morte!



Marluce Freire Nascasbez


Charme? Caráter? Fosse o que fosse, ela tinha isso.


Virginia Woolf




domingo, 20 de dezembro de 2009

Na gaveta

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Em minha gaveta



Há botões que nunca desabrocham...



Linhas inimagináveis!



Agulha(da)s que ferida... feri



Fitas também, que envolveram presentes... já passados!



Alfinetes que me apontam a direção...



Zíper que às vezes aberto, muitas vezes, fechado...



Uma fita métrica bem surrada, com ela vou aprendendo a dimensão das coisas... das pessoas...



Tenho uma gaveta cheinha, uma porção de coisas...

Coisas que na faxina, para limpar a gaveta, esvaziá-la, para preenchê-la,
Há sempre







Uma teia desfeita,

E uma aranha morta!



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Marluce Freire Nascasbez
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Publicado no Recanto das Letras em 26/11/2009


Código do texto: T1946288

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Um comentário:

  1. Belíssimos poemas. Belíssimo blog. Que em 2010 continuemos cada vez mais contemplados pela inspiração poética.

    Obrigado pela visita ao nosso Emaranhado. Volte sempre.

    Bjs!!!

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