Mendigos?
À noite ele encosta-se para dormir
Nos braços frios de ninguém
E puxa do saco o lençol maltrapilho
Que lhe cobre o coração do mesmo tecido...
E uma cadela rabugenta,
Andarilho de rua
Rouba-lhe um pedacinho dos trapos que lhe cobre o corpo
Para aquecer-se também!
E encobertos pelo mesmo lençol,
Misturando-se as carnes,
Esquentado as almas
Tocadas pelo simples carinho
De repartir o descanso,
De dividir o beijo da lua cheia
De vontade de estar entre os dois
Dividindo aquele céu!
Marluce Freire Nascasbez
Marluce,
ResponderExcluirQue prazer foi descobrir você, inundada de tanta inspiração. Li vários dos seus poemas e invejei-a por ter tanta facilidade com as palavras, todas bem colocadinhas, nos seus devidos lugares. Parabéns pelo seu trabalho.
Eurico de Andrade, de Tabuí.
http://tabui.blogspot.com/
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