Quando escrevo sinto a vida asfixiando a morte!



Marluce Freire Nascasbez


Charme? Caráter? Fosse o que fosse, ela tinha isso.


Virginia Woolf




domingo, 28 de novembro de 2010

Eu também CONTO!

 .
.


.                                                             Imagem da web
.
                                                              Vovó e Dudu


Eu não sei o que acontecera que naquele dia que cheguei em casa num entardecer do mês de abril, o crepúsculo daquele entardecer sombreara o olhar de vovó Lia...

Quando entrei em casa ela me olhou de um jeito que parecia ter me visto a primeira vez! Não sei se ela só me via todos os dias e não me enxergava... Depois ela baixou o olhar igual ao entardecer se fez crepúsculo, anoiteceu...

No outro dia já era maio! Vi vovó debruçada na janela divagando o olhar no orvalho de uma flor em nosso quintal e eu vi o orvalho na face da mais bela flor que já vi em toda minha vida! O orvalho no rosto da flor Lia! E a alvorada já em término, dissipa o orvalho daquelas belas flores e causou-me uma dúvida: qual era a flor? Qual era mesmo a flor em que o orvalho acariciava-lhe a face? Se eu fosse o orvalho com certeza seria a face de vovó Lia a flor acariciada...





                                                         Marluce Freire Nascasbez
.
.
                                                     Já postado no OVERMUNDO
.

15 comentários:

  1. Conte sempre, em prosa & verso e conte e cante e chore como o orvalho na face da vovó Lia...
    Um bom domingo! Bj*

    ResponderExcluir
  2. Oi Marluce!!

    Enternecedora palavras nessa singela homenagem!!



    Gostaria de convidar vc para participar do nosso 2º Amigo Oculto de Natal, as inscrições estão abertas para quem quiser participar, será uma linda festa de confraternização virtual. Para saber mais detalhes e se inscrever passe no meu blog.

    Abraços e obrigada!!

    Ξ ѕ t є я

    ResponderExcluir
  3. Ah, Marluce, quanta ternura...!

    Beijo :)

    ResponderExcluir
  4. lindo...e eu tenho uma lia, bem aqui comigo, que me alegra a vida. mas nao e a minha avo, e a minha caculinha.

    ResponderExcluir
  5. Marluce,


    Que conto encantador !!!
    Adorei , saio daqui feliz ... :)


    BjO Grande .

    ResponderExcluir
  6. Doce Marluce, sempre doce...

    Onde vc vai buscar inspiração para escrever coisas tão lindas?... Acho que eu nunca vou saber.

    Estava com saudade de vir aqui. Andei afastada colocando a vida em ordem.

    Não estou mais encontrando tempo para visitar os amigos, ler, comentar, postar, pintar...
    Acho que estou ficando velha rsrs.

    Um beijo enorme.

    ResponderExcluir
  7. ternura para dar e vender
    kis :=)
    fiz.me (per)seguidora.
    kis :=)

    ResponderExcluir
  8. Lindo, humano e emocionante!
    Parabéns pela inspiração, beijos

    ResponderExcluir
  9. Tão encantador, que não teve como me lembrar da minha vó...

    Um beijo Marluce, sempre tão querida!

    ResponderExcluir
  10. Muito belo. Gostei muito. Vou ficar também por aqui. Seja feliz.

    ResponderExcluir
  11. Prosa poética de muita beleza, incrustada de lirismo. E assim, a vida vai asfixiando a morte...

    ResponderExcluir
  12. .


    Ah, minha querida Marluce!

    Quanta ternura nesse coração tão lindo.

    Emocionante!


    PS: Sei bem como e´ seu coração,vc o expõe em palavras.

    Beijos de ternura.

    .
    .

    ResponderExcluir
  13. Oi, Marluce!
    Vou fazer coro com os outros comentaristas: lindo, terno e emocionante!
    Gosto muito de ler seus escritos (acho que já disse isso).
    Um abraço ;)

    ResponderExcluir
  14. Olá Marluce.

    Belo texto. São nesses detalhes da vida que mora a verdadeira felicidade. Muito bom!

    Abraço,

    Thiago

    ResponderExcluir